segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Algumas dicas para os pais de 1a viagem!

Após um ano e quase nove meses do nascimento da Fernanda e, prestes a sermos pais de segunda viagem, passamos por muitas experiências que, com certeza, não queremos repetir. Mas com os erros sempre aprendemos muito.
Por outro lado, também considero que acertamos em muita coisa baseada nos resultados que temos tido com a Fernanda.

E escrevo aqui algumas dessas experiências, pois gostaria de compartilhar com todos.
São algumas dicas e comentários sobre coisas que nos ajudaram com a Fernanda. Algumas delas recebemos de pais já experimentados, outras, nós mesmos que fomos criando baseados nos erros e acertos, lendo livros etc.
Por favor, não quero entrar em discussão sobre o que é certo ou errado. Podem discordar de mim o quanto quiserem...

É muito importante lembrar ainda que nem tudo o que funcionou para nós pode funcionar para outra criança. As questões vão muito além do simples fato de estarmos lidando com um bebê. Sempre deve-se levar em consideração o temperamento de cada criança, assim como o dos pais. E também os limites de tolerância e os conceitos do casal.

É só um resumo das coisas principais que funcionaram bem para a gente. Aí vão:

1- Ter a pomada Lansinoh para passar no bico do peito antes de o bebê mamar, para evitar rachaduras. Se possível 1 mês antes de o bebê nascer, usar após o banho.
Obs.: Não vou falar sobre amamentação. É um tema polêmico demais e merece um post só pra isso.
Só adianto que considero muito importante e essencial (se possível e salvo problemas dos mais variados tipos) pelo menos nos 3 primeiros meses, mesmo que se faça complementação com fórmulas.

2- Criar uma rotina para o bebê, principalmente a da hora de dormir. E isso desde que voltamos da maternidade. No nosso caso, temos um DVD da MPBaby (título: Hora de Dormir) que coloco sempre. Lá pelas 8 da noite vem o banho e depois disso, enquanto a Fernanda mama e a gente coloca o pijama, ela vai acalmando e já sabe que chegou a hora de dormir.

3- Comprar um DVD player portátil e muitos DVDs. Pode ser usado também pra ouvir os CDs de áudio, já que nos primeiros meses a criança não consegue prender a atenção na tela.
Até para ajudar a Fernanda a diferenciar o dia da noite, eu gostava de deixar tocando musiquinhas tranquilas (geralmente instrumentais) durante o dia, enquanto ela tirava as sonequinhas.
O interesse da Fernanda pelos filminhos começou a partir de uns 2 meses mais ou menos. No começo bem pouco, coisa de só alguns minutos. Hoje ela adora os "dds" dela! Assiste todo dia!
Pode também ser usado no carro, principalmente em viagens!
Alguns podem achar que estou criando um hábito nocivo. Bom, às vezes até eu mesma penso nisso, mas tenho minhas muitas razões para acreditar que, pelo menos até agora, o uso do DVD tenha sido só positivo.
Uma coisa fantástica, que dá certo para a gente e o principal motivo de eu achar que isso vale como uma dica é que sempre que saímos para jantar ou almoçar em um restaurante, levamos o "kit DVD". Enquanto outras crianças só querem ficar andando pra lá e pra cá, chorando, resmungando e demandando atenção o tempo todo, a Fernanda pelo menos dá um certo tempo para sentarmos, comermos e conversarmos tranquilos enquanto ela fica lá, entretida pelos filminhos dela. Além de que ela come melhor! Sem precisar levar babá a tiracolo.
Muitos pais não levam seus filhos junto porque dizem que não param quietos, que não sabem se comportar. Já foram várias as vezes que pais de crianças que não colaboram em restaurante nos viram com o DVD e ficaram interessados na "técnica"!
Sobre o que colocar para eles assistirem. Durante o primeiro ano da criança para mim os melhores são os DVDs da série Baby Einstein (são muitos os títulos que variam com a faixa etária). Tem ainda os Bebê Mais, MPBaby. Esses considero bastante estimulantes do ponto de vista visual e auditivo, sem agitar a criança. Na verdade, acho que alguns até acalmam. Cocoricó, Patati Patatá, Xuxa Só Para Baixinhos e Hi-5 são fantásticos, só que bem agitadinhos, melhor para quando a criança já está maior, ou se ainda for bebê, pelo menos descansada. Estimulam bastante a fala e a movimentação da criança com as coreografias.
Hoje os que ela mais gosta são os do Hi-5 e os da Xuxa.
Antes de sair comprando todos os DVDs outra dica é assistir ao Discovery Kids com a criança por uns dias para se ter uma idéia do que chama ou não a atenção dela. É nesse canal que estão as melhores atrações para as crianças pequenas.
99% das crianças na idade da Fernanda gostam de Backyardigans e de Barney. Ela nunca gostou muito...
Ah, e não adianta colocar o filminho lá no aparelho e achar que você pode esquecer da criança. Tem que cantar com ela, dançar, falar sobre o que está passando lá. Pelo menos de vez em quando. O que criança mais precisa é de atenção!

4- Utilizar algum método para fazer o bebê aprender a dormir sozinho (a partir de 3 ou 4 meses)!! Existem vários, um deles o do livro "Nana Nenê", o mais utilizada pelas pessoas que conheço, mas um pouco radical demais e, no meu ponto de vista, difícil de fazer pois exige muito sangue frio.
Gosto da técnica da Tracy Hoggs (encantadora de bebês) que está no livro "A encantadora de bebês resolve todos os seus problemas". O ideal é ver o que dá certo para cada um.
Não vou falar como é cada técnica. Caso haja interesse, tem que ler os livros mesmo!
É difícil pra caramba, mas a melhor coisa que podemos fazer para a nossa tranquilidade! Funciona que é uma beleza!! Porém, ainda vão existir noites difíceis, sim! Noites em que a criança está doente, com os dentinhos nascendo ou qualquer outro motivo que a deixe mais agitada! Não é garantia de 100% de noites tranquilas, mas pelo menos uns 90%, o que, acreditem, já é BASTANTE!
Tem aqueles pais que gostam de ficar embalando a criança, cantando pra ela até dormir. Eu nunca tive muita paciência (e nem voz melodiosa...) para isso!
Se criamos esse hábito, a criança só vai saber dormir assim e essa dependência nos escraviza. Até mesmo para a criança é bem melhor que ela aprenda a dormir sozinha! Se ela acorda no meio da noite, sabe onde está. Não vai começar a chamar pela mãe ou por quem a fez dormir, porque antes estava no colo ou na cama dos pais ou em qualquer outro lugar, mas não ali naquele berço estranho!
Tentem, perseverem e depois me contem as suas experiências!

5- Nunca esquentar a mamadeira!!! Gente, essa é importantíssima!! Usar só água mineral em temperatura ambiente. Essa dica recebemos de um amigo nosso e sempre que temos a oportunidade gostamos de passá-la adiante.
Uma vez fora de casa, você sempre pode encontrar a água em temperatura ambiente para fazer a mamadeira, mas ficar na dependência do microondas ou outro meio que aqueça o leite, pode frustrar um bebê com fome! E principalmente os pais cansados...

4- Chupeta! É um tema bastante polêmico, mas no meu ponto de vista, ela é SUPER NECESSÁRIA! Acalma a criança. Pra mim foi difícil fazer a Fernanda pegá-la. Na verdade isso só aconteceu depois que a babá entrou. Acho que a mãe tem o cheiro do leite e é mais difícil para a criança aceitar outra coisa que não o peito.
Tem quem use a Funchicória, um pozinho doce que se coloca na chupeta. O duro é que assim que acaba o pó o bebê começa a reclamar e aí tem que colocar mais! Parece aqueles pirulitos "DipNLik" (lembram????).
Eu não usei...
Ainda não sei se usarei com a Laura.

5- Ler muito! Livro nunca é demais! As dúvidas vão surgir e os palpiteiros estarão sempre de plantão e, na maioria das vezes, falando coisas que não ajudam.
O que eu mais gostei foi o livro "O Que Esperar do Primeiro Ano", praticamente um manual de instruções do bebê! A cada mês ele fala sobre os marcos do desenvolvimento, o que o bebê deveria estar fazendo etc. Muito importante na hora em que vierem aquelas comparações inevitáveis com outras crianças. E mais importante ainda, para dar segurança de que está tudo certo quando você ouvir (e você vai ouvir...) que seu filho já deveria estar engatinhando, ou andando ou falando.
Sempre vai ter alguém insatisfeito com o desenvolvimento do seu filho e que pode colocar "minhoca" na sua cabeça quando, na verdade, tudo está dentro dos limites normais para a idade.


Bom, a lista poderia ser muito maior. Mas aqui vão as que tiveram mais impacto na nossa vida de pai e mãe.

Beijos a todos

Cláudia
PS1.: A Laura ainda não nasceu... se estiver tudo bem e der para esperar, a data limite é dia 28/09.
PS2: PARABÉNS ROBERTA!!

sábado, 19 de setembro de 2009

Cherie com gravidez psicológica

Pra quem acha que gravidez psicológica não existe, olhem só o estado da pobrezinha!! Fica toda amuada, treme, chora fácil! Ontem foi o dia do parto... ficou ofegante, babando, cavava sem parar pra fazer o ninho!! Até leite sai das tetinhas.
Geralmente todo cio ela tem, precisamente dois meses depois, que é o tempo normal de gestação das cadelas. Mas dessa vez está exacerbado! Ela não quer nem sair de casa pra passear com alguém que não seja eu ou o Fábio (e olha que passear é tudo o que ela mais gosta de fazer na vida!). Não sei se ela percebe que eu estou grávida e que o dia do bebê nascer se aproxima... espero que ela tenha razão, porque eu mesma não tenho esse "feeling"!
O que será que se passa na cabeça dela que não passa na minha??
Pelo jeito está mais fácil nescerem os filhotes dela do que a minha filhotinha!!!

Beijos

Cláudia
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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

A Fernanda na escola

Existem coisas que mudam com o tempo. Algumas são modismos, outras vêm pra ficar.
Hoje é muito comum colocarmos nossos filhos na escola bem cedo, geralmente desde que aprendem a andar. Ou seja, por volta de 1 aninho de idade. Ainda bebês!!
A primeira vez que fui pra escola eu "já me entendia por gente", acho que por volta dos 5 anos.

A oferta de escolas do tipo maternal hoje é bem grande, principalmente pelo fato de que as mulheres trabalham mais e tem que ter um lugar onde possam deixar seus filhos. Não são todas as mães que optam pela babá, tem as que preferem deixar na escolinha.
Eu nunca havia pensado muito no assunto até que ficamos sabendo da minha segunda gravidez.

Como já disse, não sou do tipo mãe sofredora, que acha que tem que dar conta dos filhos sozinha e depois estar sempre mau humorada, irritada e ficar pensando que os outros tem que entender que você ou não dormiu, ou não comeu, ou não conseguiu tomar um banho ou ir ao banheiro sossegada. Muitas vezes nenhuma dessas coisas em um mesmo dia.
Tenho uma babá que fica durante o dia, que me ajuda com a Fernanda desde que ela tem 3 meses. Como nunca poderia ser, não é perfeita, mas que adora minha filha e sei que a Fer sente o mesmo por ela. Eu sempre estive por perto, supervisionando, o que DIMINUI as chances de acontecer alguma coisa que não gostaríamos que acontecesse.

Moro num condomínio fechado onde passeiam muitas crianças com suas respectivas babás. Algumas raras vezes com suas mães ou avós. A Fernanda sempre fez parte do grupinho. E sempre foi positivo. Conhecemos muitas outras crianças e seus pais por conta desses passeios. Ela já vem aprendendo a socializar-se desde cedo. Brinca, corre, rola na grama, brinca na areia, divide brinquedos, lanchinhos etc. Ou seja, não seria necessário colocá-la na escola assim tão cedo.

Mas a criança, principalmente depois que começa a andar, tem uma necessidade muito saudável de descobrir, explorar. É incrível a capacidade de aprendizado desses pequenos! E isso deve ser estimulado. E é aí que entra o lado positivo da escolinha (no meu ponto de vista, é claro!).
Uma babá, por melhor que ela seja, têm limitações quanto ao nível de estímulo e geralmente, conhecimento nenhum sobre como as crianças devem ser estimuladas.
Mas de fato o que mais percebo em relação às babás é que elas se reúnem com o motivo principal de conversarem entre elas, algumas inclusive mostram total descaso com a criança!

Mais cedo ou mais tarde a Fernanda iria pra escolinha. Disso eu não tinha dúvidas, só não sabia quando seria melhor.
Com o nascimento da Laura previsto para setembro, eu tinha 3 opções: colocá-la já no começo do ano, no meio do ano ou ainda só no ano seguinte ao nascimento da irmã.
No começo do ano me parecia muito longe, mas tanto no meio como no início do ano seguinte, a associação com a chegada da irmã seria certa.

Acabei colocando no começo do ano mesmo, em março. No mini maternal I! Ela estava com 1 ano e 2 meses. Tão novinha! Praticamente não falava nada ainda! Como faria pra me contar das coisas ruins? Será que ficaria doente pelo contato com tanta criança?
A adaptação não foi das mais fáceis mas também não dá pra dizer que tenha sido difícil. Ela chorou bastante sim, no começo, mas logo ela estava entrando sem reclamar, estava comendo bem na hora do lanche, brincando com os amigos, feliz na hora de sair mostrando que havia tido um dia legal, ou seja, parecia estar curtindo. Afinal, eles vão lá com a finalidade de brincar. E é isso que fazem durante a parte do dia em que ficam lá.
O diferencial é que fazem isso de uma forma direcionada. As professoras têm mais conhecimento sobre o desenvolvimento infantil. O que é normal e o que não é para cada fase. A cada meia hora uma atividade diferente. Brincam no tanque de areia, no parquinho, aula de educação física, de bandinha (que a Fernanda adora), uma sala cheia de brinquedos dos mais variados tipos, atividades como pintura com tinta, lápis, giz de cera etc, assistem filminhos, nos dias de verão tem a piscina para brincarem e, o que acho mais legal, a hora do lanche com uma cardápio feito por nutricionista. Cada dia uma coisa diferente e sempre comidinhas interessantes, feitas lá na cantina da escola mesmo. Acho lindo ver na agenda dela, praticamente todos os dias, que comeu bem todos os itens do lanche. Sem falar na praticidade!

Outra coisa muito boa é que as crinças que vão para a escola geralmente aprendem a falar mais cedo, simplesmente por uma questão de "sobrevivência". Como são duas professoras para cerca de 10 crianças, diferente da babá que é exclusiva, a criança não tem tudo na mão na hora em que quer. Ela tem que aprender a pedir, tem que ser compreendida para poder ter suas necessidades atendidas. Não foi assim, de uma hora para a outra, mas tenho certeza de que o fato de estar na escola ajudou muito e, ainda tem ajudado, no desenvolvimento da fala da Fernanda.
Não sei de tudo o que se passa lá dentro, todas as atividades que estão sendo desenvolvidas. Se o dia foi bom ou ruim, se ela gostou ou não. A Fernanda até que já fala um montão, mas ainda são palavras soltas, ainda não consegue me contar as coisas em uma frase. Se bem que esses dias ela começou a a falar bastante as palavras "amigo", "bateu", "tia Kelly". Fiquei preocupada achando que um amigo pudesse estar batendo nela, ou que ela estivesse batendo no amigo. Me recusava a pensar que a professora pudesse estar batendo em alguém, mas nunca se sabe, não é???! Escrevi na agenda um recadinho para a professora que, na saída da escola, veio me contar que havia um amigo da Fernanda que de vez em quando batia nela, na "tia Kelly". Achei interessante, mas acredito que a Fer estivesse querendo me contar isso que acontecia, mesmo que do jeitinho "rudimentar" dela. Fiquei mais tranquila também!

No fim das contas acredito ter acertado na minha decisão. A angústia de que poderia ser ruim para ela acabou. Existiram algumas coisas ruins como o fato de que ficou mais doente, sim. Mas até isso, se colocado no longo prazo, é positivo porque a criança fica mais resistente também!
Posso dizer que a escola está sendo muito boa para o desenvolvimento da Fernanda.

A questão agora vai ser como ela reagirá ao nascimento da irmãzinha e o reflexo que isso vai ter na vida dela. Mas um dia a maioria das crianças passa por essa experiência e por mais terrível que seja no começo, a longo prazo o resultado é sempre positivo.

Fico por aqui, neste que deve ser um de meus últimos posts "livro" (UFA, ainda bem né?!!!) já que o tempo depois do nascimento da Laura vai ser mais escasso!!

Obrigada a quem leu até aqui!

Beijos

Cláudia

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Foto da Barriga


Eu estava resistindo e não havia feito praticamente nenhuma foto da minha barriga durante a gravidez da Laura. E principalmente foto em estúdio, já que na da Fernanda eu não quis fazer.
Pra quem acompanhou as minhas gestações, sabe que sempre aparentei ter menos tempo de gravidez do que de fato tenho. Minhas "barrigas" só começam a ficar óbvias lá pro fim do 6o, 7o mês. Verdade!!
Mas o Fábio quis, a barriga tava bonitinha, então lá fomos nós fazer as fotos no estúdio. Foi muito legal. Até a Cherie saiu em fotos com a gente. Mas a foto campeã foi essa aí! A Fernanda num momento "amor" com a irmãzinha dela! Foi tão bonitinho. Ela beijava a barriga e fazia poses! Mas pra quem quiser ver todas as fotos, tem que vir nos visitar aqui em casa!
Beijos
Claudia

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Você perderia o casamento de uma irmã ??

Assim, de imediato, a minha resposta seria: "Nunca, jamais, por nada nesse mundo"!!
Ainda mais em se tratando de uma irmã que sempre foi muito mais que isso.
Eu e a Carla sempre tivemos uma grande amizade! E sabe aquela amiga parceira, das boas mesmo??! Que você ri, fala besteira, toma uns porres junto e por aí vai a lista?!...
É bem verdade que ela teve aquela fase xodozinho do papai e da mamãe. Ficava dedando todas as nossas "artes". Era mimadinha...
Eu, naquela época ja avisava, "um dia você vai precisar da gente" (quando falo "a gente" me refiro às minhas outras irmãs, Roberta e Renata). E acho que ela entendeu bem o recado! Logo virou nossa aliada!
Não sei se a Carla imagina isso, mas eu sempre me considerei meio mãezona dela. Costumo dizer que pra mim ela vai ter sempre 15 anos! Um misto de ingênua com irresponsável...
Eu que fui a primeira a ensinar ela a dirigir (não sei se devo me orgulhar muito disso, não. Ainda tenho um pouco de medo quando ando com ela de carro!! Sabe aquelas que quer ficar olhando tudo e todos à volta e nada de prestar atenção no que tem à frente? Nossa, dá uma agonia!!!)
Tentava dar aulas "particulares" pra ela quando sabia que ela estava indo mal na escola. Mas a cara de paisagem que ela fazia também não me animava muito, não...
Sempre tentei dar conselhos em relação à namorados, escolha da faculdade etc
Alguns ela acatava, outros não.
Eu sempre me preocupei bastante com ela. Mas o destino sempre reserva coisas maravilhosas pra quem busca. E ela buscou!
Aquela minha irmãzinha ingênua e irresponsável um dia decidiu que queria ir fazer intercâmbio. Aprender a falar inglês. No começo estava decidida que iria para a Austrália. E só falava disso, dos amigos que faria, da Golden Coast, que aprenderia a surfar... Eu já estava até ficando com medo!
E ainda bem, mais uma vez o destino interveio em favor dela. O programa era caro!! Faltava $$. O que fazer então??
Foi aí que ela descobriu o programa Au Pair America que era uma forma mais barata de intercâmbio. Moraria em casa de família e ajudaria a tomar conta de crianças!
Agora era só arrumar a papelada e esperar pela vítima! (Ooops família) que iria contratá-la!
Não demorou e logo tudo estava certo. Em 2006 a Carla estava morando com os Fallon's em Maplewood, New Jersey!
Não poderia ter sido uma parceria mais perfeita. Os Fallon são uma família super animada e festeira, como eu mesma pude comprovar quando fomos visitá-la nos EUA! A Carla virou um membro da família! Eles se divertiam muito com ela! E ela com eles. As crianças adoravam ela.
Aliás, se a Carla tem uma qualidade, é essa de sempre contagiar o ambiente com sua animação e alegria!!
Após o primeiro ano, que passou rápido, ficou a dúvida: voltar ou não voltar pro Brasil.
Como já disse, a Carla, acho que por ser a filha mais nova, sempre foi muito apegada aos meus pais. Dos dois lados havia sofrimento pela distância, mas ela foi inteligente e percebeu que voltando para Araçatuba não teria grandes ganhos. Ela resolveu aceitar o convite dos Fallon e ficar por mais um ano.
Eles renovaram o contrato e isso foi defintivo para o rumo maravilhoso que seguiu a vida da Carla após isso!
Não sei exatamente as datas. Isso é com ela... mas em certo dia de balada em NY, a Carla conheceu o Sebastien, um francês que também morava nos EUA, no bar do hotel Gansenvoort. Se não me falha a memória, era aniversário dele e estava comemorando com amigos!
A partir desse dia não se desgrudaram mais!
Um cara bacana!! lindo! Um doce!! Um homem fino que sabe como tratar uma mulher! (e aquelas coisas de mãe: honesto, trabalhador, hehehe). Formaram um par mais que perfeito!
Aí as coisas foram caminhando naturalmente, até que ao fim do programa de Au Pair a Carla foi embora, mas para Paris, para morar com o Seb!! (Pra gente aqui no Brasil, o vulgo Tião!!).
O casamento era uma coisa certa, mas ainda sem data definida.
Durante o ano de 2008 a Carla frequentou cursos de francês (o que faz dela a mais poliglota da família agora! Quem diria!) e foi tendo contato com a vida que teria na França.
E por aqui eu e o Fábio já estávamos fazendo os planos pra nossa segunda gravidez. Queríamos ter outro filho logo, não pela minha idade avançada, que nem é tão avançada assim!! Mais pela logística. Quando se tem um bebê em casa, você tem que abdicar de certas coisas como viagens, noitadas, festas e por aí vai. Se esperamos muito para ter outro, temos que passar por isso tudo de novo. O problema é que na primeira tentativa eu não engravidei e nesse meio tempo a Carla acabou marcando a data do casamento para o dia 5 de setembro de 2009. Caso continuássemos tentando a chance de irmos no casamento seria ZERO!!
Estava decidida a esperar um pouco mais, então! Mas era uma decisão que doía dentro de mim. Na verdade estava com sentimentos opostos em relação a postergar a gravidez. Ainda mais que a Renata também havia engravidado e teria o bebê bem pertinho da data do casamento.
"Sem querer querendo", em dezembro, acabei engravidando. Obviamente só fui saber em janeiro! Estávamos super felizes, mas dessa vez a felicidade que cerca um casal na ocasião de uma gravidez tinha um porém. Como contaria isso pra minha irmã??? Como ela reagiria???
Estava sentindo que a havia traído!
Quando contei, a reação dela não foi diferente do que eu esperava. Ela não gostou! Na verdade não sei dizer o que ela sentiu, mas de certa forma consigo entender que ela possa não ter sentido alegria!
Ela e o Seb chegaram até a pensar em mudar a data do casamento, mas como era um dia especial para eles, entre outros motivos, resolveram mantê-la!
E eu aqui, sempre com uma pontinha de esperança de que eles acabassem mudando a data. Mas não aconteceu.
Enfim chegou o dia tão esperado. Casamento em Paris, em um "bateau"no rio Sena!! Imperdível, né?? Pois é... pelo menos, não para nós, infelizmente! Se houvesse ao menos uma pequena possibilidade de participarmos dessa festa, juro que iríamos. Mas caiu exatamente numa data em que a Laura poderia estar nascendo.
E tenho certeza de que por maior que fosse a alegria da Carla nesse dia, ela não foi completa pela ausência em massa das irmãs. Pois é!!!! nenhuma das 3 esteve presente!
A Renata, com a Mariana recém nascida (nem 2 meses), sem chance de ir, apesar de terem cogitado!!
Eu no 9o mês de gravidez. Não preciso explicar mais, né?!
A Roberta, também grávida, seria a com mais possibilidade de nos representar, mas também teve seus bons motivos pra não estar lá!
Por outro lado estiveram meus pais, obviamente! Minhas primas Caro e Mila!! Que aliás, estão sempre presentes nos eventos, apesar de morarem cada ano num canto diferente do mundo!!
Minha avó Albertina (que ninguém acreditou que era avó da Carla, uma senhora tão jovem e bonita!!! Ela se acha!! Mas tá podendo!).
As amigas do Brasil Erica e Michele. Os Fallon, a família americana da Carla, bem como os vizinhos amigos. Enfim, tinha muita gente que gosta da Carla e que fizeram da festa um sucesso!
Ainda não sei dos detalhes, mas sei que foi até as 5 e meia da manhã, regada a muuuuito vinho NACIONAL!! Entre outras bebidas claro!!
Teve performance na entrada que estou doida pra ver como foi. Sei que ela estava liiinda!! Mas isso não poderia ser diferente.
Desejo toda a felicidade do mundo para eles! Fico muito feliz por estarem juntos e serem tão felizes. Mas também fico triste porque sei que perderemos muitos momentos importantes deles, assim como eles perderão momentos nossos por conta da distância.
Mas a felicidade é o que mais importa! E enquanto eles estiverem felizes, nós estaremos felizes por eles aqui também!!
Afe!! Esse post ficou longo!! Mas acho que foi bem informativo!
Um beijo a todos que conseguiram ler até aqui!
Claudia

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Meu primeiro post!

Olá a todos que porventura acabarão lendo esse post!
Estou tentando me iniciar na arte de criar (e principalmente manter) um blog, então vamos lá!
Tudo tem que ter um começo!
Os motivos pra uma pessoa querer escrever seu dia a dia no formato de blog são muitos. Mas as pedras no caminho também não são poucas. Entre elas:
1- Medo da superexposição na internet;
2- Falta de tempo (ainda mais quando se está a dias para o nascimento da segunda filha);
3- Pensamento de que o que está sendo escrito aqui não vai ter interesse algum pra ninguém (nossa, até eu senti pena de mim por causa disso!!);
4- Acho que já são motivos suficientes...
Bom, mas arregaçando as mangas e vamos lá...
Vou falar um pouquinho sobre a minha vida atual e como cheguei até aqui.
Vivo em São José do Rio Preto, interior de SP. Mas não fui sempre daqui, nasci em Araçatuba e lá fiquei até terminar a faculdade. Hoje tenho uma família linda que está prestes a se tornar mais numerosa. Os integrantes são:
Fábio, meu marido e ator principal nesse filme que é minha vida.
Fernanda, minha 1a filha, linda!! Que completou 1 ano e 8 meses no último dia 28.
Laura, a 2a filha que está a caminho, ainda dentro da barriga, mas que pode estar aqui do lado de fora a qualquer momento (estou na 39a semana de gestação)!
E a Cherie, minha cachorrinha bulldog francês que não poderia ser mais companheira (está aqui ao meu lado nesse momento, roncando, hehehe).
Isso sem falar de pai e mãe, sogra e sogro, irmãs, avós, tios e tias, primas, cunhadas(os), concunhados, sobrinhas(o) etc que eventualmente serão citados aqui nesse blog.
Hoje posso me considerar uma das pessoas mais felizes do mundo sim! Tenho a família que pedi à Deus e às vezes penso (e vejo) que muito mais...
Não que a vida seja sempre cor de rosa, mas fazendo aquele balanço mensal, os altos são muito mais constantes que os baixos...
Como estou vivendo um momento totalmente dedicado à maternidade nada mais natural que eu fale 99% de coisas a esse respeito. Mas também, quer coisa mais importante na vida de um casal?! O nascimento de um filho é um milagre! E não posso deixar de comentar aqui a minha necessidade de agradecer a Deus TODOS OS DIAS por ser capaz de gerar os meus próprios filhos e de uma forma tão saudável!
Não são poucas as pessoas que conheço que enfrentam problemas com a gravidez, sem falar que parte delas não consegue nem engravidar e tem ainda os que enfrentam problemas com a adoção.
Voltando às informações pessoais: sou formada em Odontologia e após uma longa jornada dedicada aos estudos e trabalho (4 anos de faculdade, 4 cursos de atualização, jornadas, congressos, curso de especialização em Periodontia, trabalho em consultório particular e de colegas por 5 anos) resolvi parar tudo depois que a Fernanda nasceu e me dedicar à ser mãe. Já estava adiando a gravidez há um tempo e não queria mais esperar.
Não que eu ache que não dá para trabalhar depois de ter filhos. Dá sim e muitas vezes é até importante para algumas mulheres. E não falo daquelas que TÊM QUE TRABALHAR mas que prefeririam ficar com seus filhos. Falo daquelas que PRECISAM PORQUE GOSTAM, porque precisam se sentir realizadas também PROFISSIONALMENTE.
Eu achei que seria uma dessas. Estava redondamente enganada! Não tem nada melhor do que poder acompanhar de pertinho o crescimento e o desenvolvimento dos filhotes!! E ser a peça principal nesse acontecimento.
Mas não vão pensando que sou daquelas radicais, que rejeita a possibilidade de ter uma babá ("Imagine!! Uma pessoa assoprando a comida do meu filho!" Eu já ouvi essa frase...). Acho até fundamental ter uma. É bom pra nossa sanidade, que às vezes parece que acaba totalmente.
Ter um pai que ajuda nos cuidados com a criança também é fantástico!! Mas eu não sei a experiência de cada uma das mães, mas por mais que exista a boa intenção, os maridos deixam um pouco a desejar no quesito habilidades como troca de fraldas, banhos, acerto na combinação das roupas. E diria que performance desastrosa quando se trata dos detalhes finais como arrumação do cabelo, colocação de presilhas etc
"Amor, desculpa a sinceridade!! Mas mesmo assim você é o melhor pai do mundo porque está sempre presente e nos dá momentos preciosos na sua presença!"
Bom, um dos deveres de mãe me chama agora... tenho que ir buscar a pequena na escola! Pois é, tão pequena e já na escola, mas depois falo mais sobre isso!
Beijos, abraços e um grande obrigada a todos os corajosos que leram esse post!
Cláudia